domingo, janeiro 22, 2006
É engraçado como, quando a gente é jovem, mais jovem, parece que as pessoas não morrem. Aí o tempo passa e recebemos mais e mais notícias de pessoas que se vão: um parente, um amigo, uma artista de cinema querida. Cada vez mais vamos perdendo aquele sentimento de invencibilidade que guardávamos no passado.

Me lembro que perdi alguns amigos da minha idade, mas também perdi pessoas da família. Só que a perda de um jovem amigo me doeu muito mais. Foi como se um pedaço de mim tivesse morrido junto com ele, um pedaço da minha adolescência, levado sabe-se lá para onde.



Para Edson Anibal Laureano

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postado por Aleksandra Pereira às 4:56 AM |


1 Comentários:


At sábado, fevereiro 04, 2006 2:10:00 AM, Anonymous Anônimo 

Acho que é assim para todos, minha querida. Quando novos, as mortes não nos atingem, são distantes, ainda mesmo que próximas. Mas morrer, perder um amigo de nossa idade, nos faz confrontar nossa falibilidade, nossa mortalidade.

bj



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