- Eu sei.
- Senti sua falta.
- Eu não.
- Teimosa como sempre!
- E você, mesmo velho, ainda é convencido.
- Posso pegar na sua mão?
- Que diferença isso pode fazer?
- Não fui um grande marido, não é mesmo?
- Não. (...) Foi. Eu queria te odiar, Agenor, com todas as minhas forças, mas não posso. Eu não consigo.
- Então me perdoa?
- Isso também não.
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