quinta-feira, setembro 29, 2005
- Ficou maluca? Por que você terminou com ele?
- Ele é louco, tá fazendo terrorismo comigo.
- Terrorismo? Mas como assim?
- (...) Me pediu em casamento.

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postado por Aleksandra Pereira às 3:40 AM | 1 comentário(s)
quarta-feira, setembro 21, 2005
"Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém.
Posso, apenas, dar boas razões para que gostem de mim
e ter a paciência para que a vida faça o resto..."


(William Shakespeare)

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postado por Aleksandra Pereira às 1:32 AM | 1 comentário(s)
terça-feira, setembro 20, 2005
UM DIA VOCE APRENDE QUE
Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.


- William Shakespeare

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postado por Aleksandra Pereira às 4:55 PM | 0 comentário(s)
sábado, setembro 17, 2005
Filho amado, filho adorado
Sábado, 11 de agosto de 2003

"Oi, filhão.
Tudo bem com você? Seu velho aqui também tá legal. Como é que vão as coisas aí no céu, hein? Brincando muito com o chefão? Pelo jeito ele não aguentou ficar longe de você por muito tempo, e teve que te chamar de volta.

Lembra quando você me perguntou de onde vinham as pessoas? Eu não sabia o que te dizer. Tão pequeno para saber destas coisas. Eu lhe disse que as pessoas vinham "do oriente". "E é prá onde elas vão quando morrem, que nem o vovô Atílio?", você perguntou. Eu lhe disse "É, elas voltam prá lá, pro oriente". E você, na sua gloriosa inocência, acreditou.

Quantas saudades. Ouvir Eric Clapton me faz lembrar você. Ele também perdeu em um acidente um filho que tanto amava. Será que você continuará sendo o mesmo, será que saberá o meu nome, quando nos encontrarmos no céu?

É muito duro viver sem um pedaço da gente. Nós sofremos por perder você, mas sua dor deve ser muito maior, meu filho. Você perdeu um pai, uma mãe, duas avós e um avó que lhe amavam demais. Tomara que o vovô Atílio esteja tomando conta de você aí no céu.

(...) E dizem que homem não chora.

Escondido, eu choro todos os dias por você, minha criança. Mas temos que prosseguir com nossas vidas. Preciso dar forças para sua mãe. Ela se faz de forte, mas sente muito a sua falta.

Se lembra que ela sempre dizia que não queria que você tivesse saído da barriga dela, para viver sempre juntinho de você?

Mas você era curioso. Quis sair logo para ver esse mundão enorme, as pessoas, nada de ficar acomodado no quentinho da barriga da mamãe.

Seus olhos, quando você nasceu. O desejo de ver e fazer tudo já estavam bem claros neles.

Puxa, como a gente foi feliz!
A melhor parte dos nossos dias era a noite. Escovar os dentes, colocar o pijama de palhacinho e ouvir uma boa história contada pelo papai e pela mamãe. Mas você só queria ouvir da Bela Adormecida. A princesa era a mamãe, eu era o lindo príncipe que beijava a donzela, e a Dona Efigênia, nossa vizinha, era a bruxa malvada. Você não ia mesmo com a cara dela.

Sinto falta do seu cheirinho, do seu sorrido, da gargalhada que enchia a casa. Das brincadeiras de cócegas. Quanta vida em um ser tão pequenino, tão frágil.

Você sempre foi sensível para saber quando algo nos preocupava. Aí colocava sua mãozinha em nosso rosto. E sorria. Pronto, todos os problemas, quaisquer que fossem, deixavam de existir diante desse gesto tão iluminado.

Filho amado, filho adorado.

Amanhã vamos visitar você de novo. Vamos. Mamãe também vai junto.
Nós temos uma enorme surpresa prá você. Mas você já sabe, não é, meu anjinho?
Obrigada pelo presente que você está nos mandando.
Seu irmãozinho, ou irmãzinha, deverá trazer a alegria de volta à nossa casa. É o que esperamos. Sabemos que ele não é você, mas também o amaremos muito, muito mesmo.

Bem, papai precisa dormir. Os anjos também dormem? Durma bem, meu filho. Boa noite. Durma com seus amigos anjos. Se cuida, filhão. Nós te amamos.

Com amor, do sempre seu,

Papai."

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postado por Aleksandra Pereira às 11:04 PM | 0 comentário(s)
quinta-feira, setembro 15, 2005
Seu principal sentimento por Marcos lhe faz lembrar uma anestesia tomada antes de uma cirurgia: sabe que precisa dela, lhe é necessária e, depois que a toma, o sentimento que a absorve lhe incomoda. A total entrega, a perda dos sentidos. Estar tão à mercê de outro alguém, que pode fazer de você o que quiser, até você deixar de ser você mesmo.
 
postado por Aleksandra Pereira às 12:59 AM | 1 comentário(s)
domingo, setembro 11, 2005
O Departamento do Nada
"Eu acho o seguinte: todo mundo é maluco. Por mais normal que a pessoa pareça, lá no fundo todo mundo é realmente pirado, todas as pessoas do mundo, e nós passamos a vida toda aprendendo a não parecer pirados para os outros, que também são todos pirados. Lá no fundo nós falamos uma língua diferente - uma língua maluca que não fala com a nossa voz, não sei. Talvez berre bem alto, alguma coisa assim. Quer dizer, todos nós nascemos pirados, não é? Se nós pensarmos no comportamento dos bebês - na verdade nós nunca deixamos de ser bebês. Todo mundo quer berrar bem alto, agarrar as coisas sem pedir e quebrar tudo, mas isso não é permitido, não é? Então, o que nós precisamos ter é uma espécie de aparelho-tradutor antipiração, que traduz toda maluquice numa fala normal; depois precisamos aprender a usar o troço, que tem que funcionar direito, senão descobrem que nós somos pirados".

O pequeno Henry, do conto O Departamento do Nada, de Colin Firth.

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postado por Aleksandra Pereira às 11:52 AM | 1 comentário(s)
quinta-feira, setembro 08, 2005
- Uma rosa sem espinhos.
- Então ela não pode mais te machucar.
- (...) E você, ainda pode?

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postado por Aleksandra Pereira às 9:53 PM | 1 comentário(s)
terça-feira, setembro 06, 2005
- Já passa da meia-noite, Olívia. Meu aniversário, se lembra?
Ué, o que você tá fazendo aí, parada?
Olívia, aonde você vai? Olívia, por favor, fala alguma coisa, você tá me assustando.

- Marcos, esses três anos separados... poxa, agora me parecem tanto tempo. (...) Olha, acabou. Acho que está mesmo tudo acabado.

- Peraí, Olívia!

- Foi um erro ter vindo. Não dá mais. Desculpa. Feliz aniversário. Adeus.

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postado por Aleksandra Pereira às 12:39 AM | 1 comentário(s)

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